a vida passa descontente, sem
o brilho do sol que nasce primeiro no oriente.
A chuva que se escorre pela janela vem acompanhada
pelo vento que trás o arrepio da solidão, e pela tristeza
embalada por uma canção.
A terra parece girar cada vez mais devagar.
Quando vejo me pego trancado no quarto,
pensando no que deixei de fazer e no quanto
ainda me resta a pagar.
Talvez sejam os erros de não ter feito a coisa
certa que me prenda nesta solidão.
Nos dias de liberdade a felicidade é como uma
explosão, mas na maioria das vezes essa infelicidade
parece mais uma prisão.
É uma solidão diferente, não estou sozinho, é um
sentimento estranho que atravessou o meu caminho.
É um sentimento que me confunde e eu não entendo,
mas amar é viver desaprendendo.
Mas assim continuo caminhando e aprendendo
errando e me desentendendo.
Desenhando o amor nesse vasto chão de giz, para
te guardar sem nenhuma cicatriz.
By José Ricardo (o nosso Zé cafetinado de cada dia)
@ze_ricardo16
falando-peloscotovelos.blogspot.com
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