sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um dia frio


a vida passa descontente, sem
o brilho do sol que nasce primeiro no oriente.
A chuva que se escorre pela janela vem acompanhada
pelo vento que trás o arrepio da solidão, e pela tristeza
embalada por uma canção.

A terra parece girar cada vez mais devagar.
Quando vejo me pego trancado no quarto,
pensando no que deixei de fazer e no quanto
ainda me resta a pagar.

Talvez sejam os erros de não ter feito a coisa
certa que me prenda nesta solidão.
Nos dias de liberdade a felicidade é como uma 
explosão, mas na maioria das vezes essa infelicidade
parece mais uma prisão.

É uma solidão diferente, não estou sozinho, é um
sentimento estranho que atravessou o meu caminho.
É um sentimento que me confunde e eu não entendo,
mas amar é viver desaprendendo.

Mas assim continuo caminhando e aprendendo
errando e me desentendendo.
Desenhando o amor nesse vasto chão de giz, para
te guardar sem nenhuma cicatriz.

By José Ricardo (o nosso Zé cafetinado de cada dia)
@ze_ricardo16
falando-peloscotovelos.blogspot.com

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