sábado, 29 de janeiro de 2011

Eu não sei



Por que na escuridão eu ouço vozes
E escuto almas que pedem por socorro
Por que nas noites frias
A solidão arrepia meu corpo
E nos dias mais tristes
As sombras me consolam.


Vozes perdidas
Vozes confusas
Vozes amargas
Vozes amedrontadas


Vozes que acalmam
Vozes que chamam
Vozes que gritam
Vozes que clamam


Almas perdidas
Almas feridas
Almas corrompidas
Almas estarrecidas


Por vezes te anestesiam
Por vezes te amedrontam


Mas sempre estão com você.

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