segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Perdido em Plumas






O travesseiro fala, mas eu não entendo,
Ele grita, agoniza, mas eu não reclamo,
De ajuda me serviu o petisco de lágrimas,
Cada segundo cheio de nada,
Do nada ao nada, e meu travesseiro fala,
A cada lágrima escorrida,
Uma alma mais e mais negra e perturbada,
O sol se recusa a brilhar no amanhã
E o meu travesseiro não me deixa dormir,
E nem me levantar.



Motivo de respirar, motivo de falar,
De pensar agir e tentar,
Na busca do que que nunca encontrei,
Ainda assim a esperança por dentro eu chamei,
Na árvore da vida essa solução buscaram,
Morrem e ainda não acham,
Porém todas respostas necessárias,
Estão em seu sorriso, tua face,
Denunciam a tristeza e a felicidade,
O sentimento da alma, que a mente interpreta,
Como somos tolos, nós mortais,
Buscando respostas onde não existem perguntas,
E perguntando questões sem respostas.
E ainda que me cale, que me cegue e me mate,
Aquele sorriso sincero nunca será tirado de mim,
Ele me deu vida, ele me deu sentido,
Estar ao seu lado é apenas uma necessidade eterna,
Questionando, recusando, escrevendo e imaginando,
Rabiscando nas linhas da vida,
Apenas para ter a sensação de estar contigo,
Oh, tão moderno e sem graça, versos amadores,
Sinceros, e espero que em suas lembranças,
Eternos.


Autor: Rafael Freitas Pereira Costa




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